No próximo dia 19 de dezembro, a Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) celebra, juntamente com os colaborados internos, a criação da instituição, com um modelo de atendimento semelhante ao atual. A estrutura da unidade é de aproximadamente 106.293,89 m². Foi o primeiro passo para a efetivação dos serviços prestados à comunidade acreana, que veio a se concretizar no ano de 1991.
A Lei nº 930, assinada pelo então governador Flaviano Flávio Baptista de Melo, hoje, deputado federal do Acre, previu a fundação composta por um Conselho Consultivo, um Conselho Deliberativo e uma Superintendência, além de órgãos internos como as Diretorias Clínica, Financeira, Administrativa e do Centro de Medicina Tropical.
Gerentes, enfermeiros, médicos, técnicos e demais profissionais recordam alguns fatos da história da fundação hospitalar. Servidores do núcleo ambulatorial relataram algumas experiências sobre o surgimento e a dinâmica de funcionamento da Fundhacre. Os legados dessa obra estão presentes na rotina da capital rio-branquense, onde se proporciona a assistência médica-hospitalar, diariamente, com consultas, atendimentos especializados, exames, cirurgias e internações.
Nas consultas, o Serviço de Arquivo Médico e Estatística (Same) coordenou, de janeiro a setembro, um total de 109.194 consultas executadas em 2019. O serviço de atendimento especializado, no mês de setembro, registrou o total de 4.179 atendimentos com cerca de 42 médicos, dentre eles cardiologia, endocrinologia, oftalmologia e ortopedia.
Segundo dados estatísticos da Central de Agendamento de Cirurgias (CAC), o registro de cadastros de abril a outubro, em relação às especialidades de ginecologia, oftalmologia, urologia e cirurgia geral, somaram 3.635 atendimentos. Além disso, há outras 17 especialidades que estão cadastradas na central.
No que tange ao centro cirúrgico, somente nos meses de setembro e outubro houve 302 procedimentos respectivamente. O que demonstra a importância das intervenções cirúrgicas para os pacientes que precisam de melhoria na qualidade de vida.
Heloísa Távora relembra os 28 anos de serviços prestados na instituição. A servidora relatou que, em julho de 1991, o sistema de funcionamento no setor ambulatorial era feito por fichas, isto é, todo o sistema era manual. “Naquele tempo a Fundação tinha poucas especialidades”. Agora, em 2019, ela exerce a função de arquivista no Departamento de Nefrologia.
O presidente da Fundação, Lauro Melo, mostra o valor da instituição, presente na prestação da assistência: “A fundação acompanha a modernização da medicina. Novos projetos são efetivados para a aquisição de equipamentos, que possam oferecer diagnósticos mais precisos e procedimentos cirúrgicos menos invasivos, o que traz menor risco de intercorrências e menor tempo de recuperação pós-cirúrgica. Além disso, por meio de parcerias, a fundação oferece suas estruturas para os estágios e residências de centenas de profissionais, cooperando com a evolução da saúde no estado do Acre”.
Assim, ao longo dos 40 anos de sua criação, a Fundhacre dinamizou e continuará no processo de modernização dos processos na instituição, bem como, a abrangência de especialidades e capacitação de recursos humanos. Portanto, a contribuição com o bem-estar social é uma missão que os profissionais deste órgão vislumbram e investem, a fim de um futuro promissor na saúde pública, tendo em vista a responsabilidade e o compromisso.